A 2ª Conferência Latino-americana sobre Políticas de Drogas foi aberta ontem (26) no Rio de Janeiro. Segundo os organizadores do encontro, que termina hoje (27), as políticas tradicionais contra o consumo de substâncias ilícitas e, em especial, a chamada Guerra às Drogas fracassou.
Ontem participei da abertura do evento e pude conversar com dois especialistas no assunto: o diretor da organização não governamental Viva Rio, o antropólogo brasileiro Rubem César Fernandes e o integrante do conselho diretor do Instituto de Drogas e Toxicodependência, vinculado ao Ministério da Saúde de Portugal, o português Manuel Cardoso. Os dois têm visões diferentes sobre a liberação das drogas. Eu, em particular, compartilho mais da visão de Rubem César.
O antropólogo Rubem César Fernandes diz que o caminho é a legalização do uso e da venda das drogas hoje consideradas ilícitas, com exceção de algumas consideradas mais nocivas, como o crack.
“Em 1998, na ONU [Organização das Nações Unidas], se prometeu um mundo sem drogas em dez anos. Passamos 12 anos e aumentou a produção, inclusive de drogas sintéticas. Está claro que a política de guerra às drogas é um fracasso. Ela provocou consequências graves, ao fortalecer o narcotráfico. O resultado foi oposto ao que se esperava”, disse o antropólogo.
De acordo com Fernandes, com a legalização é possível regular o mercado, monitorando-se o preço, a qualidade, a origem, a idade do usuário e os limites de consumo. Para ele, há uma dificuldade em se legalizar as drogas por causa de um “bloqueio” existente na ONU, que é contra a legalização.
Por ser signatário de tratados internacionais que proíbem essas substâncias, o Brasil tem mais dificuldade em assumir, de forma isolada, a legalização das drogas, assinalou Fernandes. Além disso, segundo ele, o país vê o tema como um tabu e ainda não está pronto para a legalização total [do consumo e do uso de drogas].
"Estamos prontos para a descriminalização, que é um caminho que Portugal usou. A legalização é um outro passo”, disse Fernandes. “Medidas parciais, como a descriminalização, acabam pressionando para que tenhamos a ruptura do regime de proibição. E, passadas as eleições, porque esse não é um tema eleitoral, espero que o novo governo assuma esse debate porque é muito importante. A lei atual acaba favorecendo o bandido.”
Já o português Manuel Cardoso, do Instituto de Drogas e Toxicodependência do governo de Portugal, acredita que a legalização não deve ser o caminho. Portugal é um dos poucos países que descriminalizaram o uso de drogas. Apesar de as drogas continuarem proibidas naquele país, o consumo não é mais considerado crime.
Para o especialista, o importante é reduzir o consumo e tratar os dependentes químicos: “Não concordo com a legalização. Já temos problemas suficientes com o álcool. Não precisamos criar mais problemas legalizando o consumo de drogas. Com relação às drogas ilícitas, o que precisamos ter a possibilidade de ajudar aqueles que precisam de ajuda”.
Para Manuel Cardoso, a experiência de descriminalização foi positiva para Portugal porque facilitou a relação do dependente químico com os terapeutas. “Tratar toxicodependentes era sempre uma situação de fragilidade. O terapeuta estava a lidar com o criminoso. O dependente tinha medo de se apresentar para o tratamento, porque podiam ser delatados e ser presos. A descriminalização resolveu essa questão.”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
TOXICODEPENDÊNCIA BLOGS DE TRATAMENTO DE RECUPERAÇÃO
ResponderExcluirhttp://translate.google.com/translate?js=n&prev=_t&hl=en&ie=UTF-8&layout=2&eotf=1&sl=en&tl=pt&u=http%3A%2F%2Fwww.2010homelesschampions.ca%2F&act=url
CIDADE DO CANADÁ Vancouver tem um problema com drogas
Heroína e crack REGRA cocaína Street em lado leste da baixa de Vancouver
Entrevistar um jovem que usou heroína maior parte de sua vida, ele recentemente relapsed após onze meses de tempo limpo é este vídeo é bastante gráfica
A dura realidade da dependência de drogas
http://www.youtube.com/watch?v=OuNWCPDrJsM
Este vídeo foi filmado em Vancouvers eastside baixa pelo narrador é bastante extremo, ele mostra como lugar comum e drogas e prontamente disponíveis e como as pessoas podem sucumbiu a uma reação física extrema de falta de sono, nutrição e desidratação. Este vídeo foi feito por diversos motivos, sendo um de ensino a outras, como mencionado anteriormente, é lugar comum aqui em Vancouver, em qualquer outra cidade ou cidade na América do Norte este homem teria recebido a atenção médica imediata, mas aqui em Vancouver, tanto a polícia e ambulância apenas por unidade. Se você não acredite em mim venha para baixo e ver o nosso pequeno circo humano slash "Redução de Danos" experiência
Este homem foi flagrado duas horas depois, dormindo no meio-fio de concreto como o seu travesseiro.
Tanto o narrador e produtor deste vídeo ter passado muitos anos lutando com o vício e passei dificuldade em Vancouvers "Eastside da baixa notório".
Hoje eles fugiram e estão limpos e sóbrios, e agora dedico há vida para aqueles que ainda sofrem de "A dura realidade da dependência"
Entrevistar uma mulher que usou heroína maior parte de sua vida, ela tem uma vida muito triste
Temos uma mulher chamada Lisa, ela tem sido a sua disposição todos os programas de redução de danos na corrente de Vancouver Downtown Eastside
Esta é uma história muito triste esta pobre mulher só tem seu vício de olhar para frente em sua vida
http://www.youtube.com/watch?v=0oH799luaI8
Last but not least, foram entrevistados mais mulher que falar sobre os prós e contras da heroína contra metadona
http://www.youtube.com/watch?v=Wb7mAvgPz_4
Você é o juiz toda a razão para esses vídeos é trazer alguma verdade sobre a dependência de serviços de apoio que estão em uso aqui em Vancouver. Minha pesquisa tem sido em um nível pessoal há mais de vinte cinco anos de vício, bem como estas e muitas mais entrevistas de vídeo. Obrigado recuperado viciado
Listen
Read phonetically