A Polícia Rodoviária Federal (PRF) pretende usar até 600 motocicletas e dez aeronaves de patrulhamento e resgate durante os Jogos Olímpicos de 2016, que ocorrerão no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada hoje (22) pelo coordenador-geral de Operações da PRF, inspetor Alvarez Simões.
O efetivo que será usado pela Polícia Rodoviária durante o período dos jogos, no estado do Rio, ainda não foi definido. A PRF acredita, no entanto, que serão necessários mais homens do que o número empregado durante os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, quando o efetivo foi de 2 mil agentes.
O número de motocicletas previsto para as Olimpíadas é três vezes superior aos 200 veículos usados no Pan de 2007, segundo a PRF. Entre as dez aeronaves, a maioria é de helicópteros de resgate.
O planejamento ainda não foi concluído e ainda precisa ser entregue ao governo federal, que, posteriormente, fechará o esquema de segurança das Olimpíadas junto com as informações de outros órgãos, como a Polícia Federal.
O novo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Antônio Vital, assumiu o cargo ontem (21) depois que o antigo superintendente, Carlos Hamilton Pinheiro, foi afastado, na última semana, acusado de envolvimento em um esquema de corrupção. Mesmo antes do afastamento de Pinheiro, o nome de Vital já estava definido para cuidar do início da preparação do estado para as Olimpíadas.
Vital disse que, na preparação para os Jogos, a Polícia Rodoviária pretende transformar a superintendência do Rio em uma polícia moderna e modelo para o resto do país.
“Dada a importância do estado e os eventos que estão previstos, o planejamento estratégico da polícia visa a transformar o Rio de Janeiro em um protótipo a ser seguido pelos outros estados. Primordialmente, precisamos preparar o policial rodoviário federal para as demandas, com um visão nova e cosmopolita, que fale outras línguas, o que é necessário para uma polícia moderna. Precisamos de uma polícia que atenda bem o cidadão”, disse.
Entre os projetos está aumentar o efetivo atual no Rio de Janeiro de 700 agentes para mais de mil até os Jogos. O efetivo complementar para as Olimpíadas será coberto por agentes remanejados de outros estados, assim como ocorreu no Pan.
Outras propostas são modernizar os postos de polícia, criar grupos de combate ao crime em cada uma das delegacias da PRF no Rio, ampliar a integração com as forças de segurança estaduais e intensificar operações conjuntas com a Receita Federal.
Em 2011, a PRF passará a dividir o espaço com outros órgãos de segurança estaduais e federais, no centro de controle integrado que está sendo construído no Rio para a Copa do Mundo de 2014, que também será realizada no Brasil, e as Olimpíadas de 2016.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário