O novo superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro, Antônio Vital, informou que deve abrir, ainda hoje (22), um processo administrativo contra sete policiais acusados de corrupção. Os sete servidores, entre eles integrantes da cúpula da PRF no Rio, já foram afastados e tiveram prisão preventiva decretada pela Justiça na última sexta-feira (17).
O processo administrativo, que pode resultar na expulsão dos policiais, só pode ser aberto pelo superintendente regional. Mas, como o superintendente Carlos Hamilton Pinheiro também foi denunciado à Justiça, o cargo ficou vago. Só agora, com a chegada do novo superintendente, um pernambucano que está há 16 anos na PRF, será possível abrir o processo.
“Nós temos interesse em esmiuçar a investigação administrativa, porque o processo já está correndo penalmente. O intuito é dar uma resposta à sociedade. Um desvio de conduta não é privilégio da Polícia Rodoviária Federal, nem do servidor público. Mas, como Estado, temos o dever de prestar a informação do que nós fazemos”, disse.
Segundo Vital, a Polícia Rodoviária tomará cuidado para não fazer qualquer pré-julgamento dos agentes. Todos os acusados terão direito a ampla defesa no processo administrativo.
Vital, que assumiu o cargo ontem (21), disse que a PRF não admite corrupção e pediu à sociedade que denuncie qualquer caso de desvio de conduta de seus agentes à instituição.
Na última semana, o Ministério Público Federal denunciou à Justiça sete agentes da Polícia Rodoviária Federal por suspeita da prática de corrupção. Mais três pessoas também foram denunciadas por causa da suspeita de participarem de um esquema com o objetivo de contribuir para a campanha do inspetor Marcelo Lessa, ex-chefe substituto de policiamento, a deputado federal.
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